Presidente da CBF diz que vai acatar pedidos sobre paralisação do Brasileirão, mas faz ressalva

Ele reiterou que uma paralisação poderia complicar o calendário e a economia no futebol.

Jornal Pará
14/05/2024 12h31 - Atualizado em 14/05/2024 às 12h31

Presidente da CBF diz que vai acatar pedidos sobre paralisação do Brasileirão, mas faz ressalva
Reprodução
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse que vai acatar a decisão dos clubes, sobre a paralisação do Campeonato Brasileiro. O mandatário, que está em Bangkok, na Tailândia, para participar do Congresso da Fifa, afirmou que as decisões serão tomadas pelo Conselho Técnico convocado para o dia 27 de maio. Mas reiterou que uma paralisação poderia complicar o calendário e a economia no futebol.

“Temos um calendário difícil, e a paralisação pode tornar tudo ainda mais difícil”, disse Ednaldo, em entrevista para o GE.

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Ednaldo comentou sobre a união dos clubes da Liga Forte União para a paralisação do Brasileirão e disse que vai acatar a decisão se for a decisão da maioria. Contudo, voltou a lembrar da dificuldade que ficaria o calendário do futebol brasileiro.

“Sobre o pedido de paralisação, é interessante que possamos ouvir todos os clubes para definir. Isso envolve calendário, classificação para as competições sul-americanas e até a Intercontinental, caso um clube brasileiro ganhe a Libertadores. Não é tão fácil assim. Mas somos todos democráticos. Depois de colocar todos esses pontos para que eles definam, não tenho como ficar contrário (aos clubes) porque nossa gestão é democrática. Vamos mostrar o contraditório dessa paralisação, mas vamos respeitar a decisão dos clubes”, falou o presidente da CBF, que prosseguiu.

“Quando a gente constrói uma competição, a gente reúne o Conselho Técnico e ali se decide início, término, quem ascende e quem rebaixa. A CBF tem a prerrogativa de fazer o adiamento (de jogos). Porém, uma paralisação atinge por completo toda a cadeia produtiva do futebol. E aí é interessante que a CBF não tenha uma decisão monocrática, mas sim democrática. Nós sempre temos feito assim”, completou.

Com informações de GE

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