Reprodução internetNão é novidade para ninguém que os serviços de telefonia móvel e de internet da empresa Vivo em Belém são de péssima qualidade, mas uma história chamou atenção em especial da equipe do Jornal Pará.
Uma cliente da Vivo e leitora do Jornal Pará, que vamos chamar aqui de Maria, entrou em contato com a equipe do JP para relatar sua experiência extremamente negativa com a empresa Vivo.
Maria, que é moradora do bairro do Marco, em Belém, estava com problemas na sua rede de internet que possui em sua casa e que é de responsabilidade da empresa Vivo, e criou coragem para encarar e desperdiçar vários minutos do seu valioso tempo para ligar para o atendimento da Vivo e aguardar longos e desrespeitosos minutos de esperar.
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Após ser atendida, explicou o ocorrido e tentou configurar seu modem com as orientações do telefonista. Ao perceber que o problema não havia sido resolvido, o atendente informou que abriria um chamado para que um técnico comparecesse à sua residência.
Detalhe importante: o técnico só poderia comparecer na casa da Maria sete dias depois. Ou seja, Maria ficaria sete dias sem qualquer conexão com internet em sua casa, com todos os transtornos que isso representa atualmente.
Contudo, passado um dia a conexão retornou e Maria conseguiu retomar suas tarefas do dia a dia e ligou para a Vivo para informar do ocorrido, mas a atendente orientou que seria melhor continuar com o chamado aberto para que o técnico pudesse comparecer em sua residência e identificar o problema com mais precisão para que pudesse evitar sua reincidência, com o que Maria concordou e continuou a aguardar o técnico.
Chegado o tão demorado dia da visita do técnico, Maria explicou o ocorrido ao técnico e informou que a conexão estava funcionando.
A partir de então, o técnico fez suas avaliações, trocou um pedaço da fiação que ligava o modem e finalizou o atendimento informando que identificou que a rede estava instável e que abriria outro “chamado na central” para que o problema fosse regularizado e garantiu que a internet continuaria funcionando na residência de Maria, embora sem a velocidade correta, o que seria corrigido posteriormente.
Mas, para a surpresa de Maria, 5 minutos após o técnico descer pelo elevador do prédio sua conexão com a internet simplesmente desapareceu e as luzes do seu modem viraram uma badalada boate, piscando intensamente.
Maria rapidamente ligou para a central da Vivo e a atendente - bem treinada e com uma educação digna de aplausos (aliás, são treinadas para tentar suavizar a raiva dos clientes com a empresa) – fez Maria repetir todos aqueles velhos e conhecidos procedimentos de desligar e ligar o modem, rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria e ocupar o tempo de Nossa Senhora de Nazaré para pedir para que a conexão fosse restabelecia para, ao final, após identificar que não deu certo, dizer que abriria um novo chamado para uma nova visita do técnico.
Resultado: Maria terá que aguardar mais sete dias para uma nova visita do técnico da Vivo, o que é o tempo de fazer uma bela maniçoba. Mas dessa vez Maria não teve a mesma sorte e a conexão não retornou, e as luzes do modem continuam piscando como uma balada do momento.
E assim caminha a humanidade e os consumidores de internet em Belém, sem conexão, sem empatia, sem respeito com o próximo, e sem fiscalização dos órgãos públicos.
Triste realidade.
Boa sorte, Maria.
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