Na última sexta-feira (6), a rede de livrarias Saraiva decretou falência pela na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. O pedido de autofalência, feito pela própria empresa como parte do processo de recuperação judicial desde 2018, encerra 109 anos de existência no mercado. A livraria tinha uma dívida estimada R$ 675 milhões.
A empresa já havia tomado medidas antes da declaração de falência. Em setembro, ela encerrou suas operações físicas e demitiu todos os funcionários das lojas presenciais, mantendo apenas o comércio online. O prejuízo operacional da empresa atingiu cerca de R$ 11 milhões, 16% maior do que o registrado no ano anterior.
No últimos 10 anos, a Saraiva chegou a ter mais de 100 lojas físicas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, além do serviço de ecommerce. No início da recuperação judicial, em 2018, ela ainda tinha 85 unidades presenciais em 17 estados.
Com dívida milionária, Livraria Cultura tem falência decretada pela Justiça No final de setembro, a renúncia do presidente e diretor de relações com investidores da companhia, Jorge Saraiva Neto, e do vice-presidente Oscar Pessoa Filho, também abalou as ações da empresa. A Saraiva, foi fundada em 13 de dezembro de 1914, encerra suas atividades após 109 anos no mercado.
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