Em Ananindeua, alunos e professores pedem melhorias para a Escola Agostinho Monteiro

Parte elétrica da escola estaria condenada. Alunos estão tendo aulas escalonadas pela falta de estrutura

Na manhã desta segunda-feira, 30, alunos e professores da Escola Estadual Agostinho Monteiro, em Ananindeua, realizaram protesto pelas condições estruturais do espaço. A manifestação que ocorreu em frente à Praça da Bíblia, ocupou parte da Avenida Três Corações.

 

As imagens enviadas pela comunidade escolar mostram a situação do espaço. É possível ver bastante infiltração, pisos quebrados e parte da escola em condições precárias. 

 

 

De acordo com a comunidade escolar, há um ano foi assinada uma ordem de serviço para que sejam feitos reparos no espaço, mas até agora as melhorias não foram realizadas. No mês passado, a empresa que seria responsável pela reforma teria iniciado a obra, mas interrompido o serviço, deixando prejuízos. "Chegaram em nossa escola, quebraram o banheiro dos alunos, desligaram a energia de um bloco para começar os serviços mas até o momento nada fizeram. Estamos com aulas escalonadas pois impossibilitaram ainda mais termos aula normalmente", conta a professora Lisandra Coelho.

 

Com a impossibilidade das aulas ocorrerem normalmente, pelo menos 800 alunos estariam sendo prejudicados. "Os alunos estão usando o banheiro, mas está todo quebrado e com a encanação toda entupida. Temos até um auto de interdição dos bombeiros por causa da parte elétrica de nossa escola. Até nossa caixa-d'água está prestes a cair", destaca a professora.

 

Posicionamento

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informa que a Escola Estadual Agostinho Monteiro, localizada em Ananindeua, está incluída no cronograma de obras da secretaria. Uma empresa já foi contratada para realizar os serviços, que iniciarão nos próximos dias. A Seduc ressalta que, desde o início da atual gestão, mais de 100 escolas foram entregues à população, novas ou reconstruídas.