17/01/2023 às 17h15min - Atualizada em 17/01/2023 às 17h15min
Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão em vários municípios do Pará
Luciana Carvalho, estagiária sob supervisão do jornalista Yuri Maia
Divulgação/ Gaeco/GSI
Na manhã desta terça-feira (17), o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Pará (GAECO/MPPA), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI/MPPA), deflagrou a 'Operação Fachada', com o cumprimento de quinze mandados de busca e apreensão deferidos pela Justiça, em endereços localizados nos municípios de Magalhães Barata, Belém, Ananindeua, São Miguel do Guamá e Santarém Novo. Também foram cumpridos o mandado de afastamento de função pública, sequestro e/ou indisponibilidade de bens e suspensão de contratos administrativos. As informações são do Ministério Público do Pará.
A Operação Fachada foi deflagrada com o objetivo de investigar denúncias recebidas no GAECO sobre a prática de crimes licitatórios – frustração do caráter competitivo de licitação e fraude em licitação ou contrato – como de peculato e associação criminosa envolvendo servidores da Prefeitura Municipal de Magalhães Barata e pessoas jurídicas, no período compreendido entre setembro de 2021 e junho de 2022.
Em Magalhães Barata os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na sede da Prefeitura Municipal e em endereços residenciais. Já na região metropolitana de Belém as diligências foram realizadas na sede de três pessoas jurídicas e em endereços residenciais. Em São Miguel do Guamá e em Santarém Novo, o cumprimento dos mandados foi realizado em endereços residenciais.
Durante a operação foram apreendidos telefones celulares, quantia em dinheiro, joias, cheques cartões de memória e documentos físicos diversos, os quais serão submetidos ao procedimento de extração de dados por parte da equipe técnica do GSI e, após, analisados pela equipe de investigadores do GAECO.
Segundo GAECO, durante a operação, duas pessoas foram autuação pela prática de crime ambiental que mantinham em sua residência jabutis, muçuãs e macaco em desacordo com as exigências legais.
Após o cumprimento das cautelares ordenadas pelo Juízo de Igarape-açú, as investigações seguem com a etapa de análise das evidências colhidas.