23/04/2022 às 20h37min - Atualizada em 23/04/2022 às 20h37min
Belém terá dia D contra malária
Em apenas dois meses, a capital paraense registrou 23 casos da doença. Saiba quais são os sintomas e como prevenir.
Mayra Leal, com informações da Agência Belém e da Fiocruz
(Foto: Prefeitura de Caraguatuba) Em apenas dois meses, entre março e abril, Belém registrou 23 casos de malária. O aumento do número de casos preocupa a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), que promoverá nesta segunda-feira, 25, o dia “D” de combate à doença na capital. A programação levará ações de prevenção para o mercado do Ver-o-Peso, em Belém.
A ação de conscientização é alusiva ao Dia Mundial de Luta contra a Malária. Celebrada no dia 25 de abril, a data foi instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o controle efetivo da doença. Na manhã da segunda-feira, 25, a Prefeitura leva ao Solar da Beira, no Ver-o-Peso, programação com abordagem educativa com uso de folders e estande expositivo em 3D com informações sobre a doença. Também serão realizadas coleta de lâminas para diagnóstico de malária na população que passar pelo mercado e aferição corporal. Haverá também ações culturais, com teatro e apresentação da banda sinfônica da Guarda Municipal.
De acordo com a prefeitura, a ação é o ápice das atividades de prevenção que vêm sendo realizadas desde o começo do mês, como: palestras nas unidades de saúde dos distritos administrativos de Belém, abordagens educativas no terminal hidroviário e nos portos. Terá ainda apresentação de fantoche na área da Vila da Barca, comunidade que em 2021 registrou surto da doença.
Sintomas
Os sintomas da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (que podem ocorrer de forma cíclica). Há pessoas que, antes de apresentarem esses sinais, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
Prevenção
Por ser transmitida por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas pelo protozoário Plasmodium, a malária tem entre as principais medidas de prevenção o uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas e uso de repelentes.
De forma coletiva, a proteção passa por borrifação intradomiciliar, drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, melhoramento das condições de moradia e trabalho.