19/05/2023 às 10h06min - Atualizada em 19/05/2023 às 10h06min

REVIEW: "Gag Order" o álbum mais libertador da Kesha

Kesha lançou seu mais novo álbum intitulado “Gag Order” um disco íntimo e libertador.

Carlos Yury

Carlos Yury

Jornalista, social media e apaixonado por cultura pop

Carlos Yury
Divulgação
O novo álbum da Kesha segue uma linha bem diferente de tudo que ela já fez, seus antecessores “Rainbow’ e “High Road” que chamam atenção para uma narrativa mais introspectivas, o “Gag Order” nos mostra algo mais intimista e libertador, “sinto como se estivesse dando à luz a coisa mais íntima que já criei”.
 
O álbum já nasceu aclamado, debutou no metacritic com a nota 82/100. O disco possui 13 faixas e apresenta uma artista se recuperando de traumas. “Gag Order” nos traz uma Kesha distante da imagem festeira e muito glitter para algo mais libertador, criativamente mais ousado e com provações emocionais em busca de um estado de paz interior.
 
"Sem a escuridão, não existe a luz, então eu deixei a minha escuridão aparecer [neste álbum]. Não posso lutar contra a verdade: a vida é difícil, e é para todo mundo. Um artista não existe para fazer os outros felizes. Acredito que a função de artista é dar voz, movimento e cor para as emoções que todos temos - as boas, e as impossivelmente ruins", disse a americana ao anunciar o disco [via Billboard].
 
Com o lançamento de “Gag Order”, a artista dá um dos passos mais importantes de sua carreira, ela encerra oficialmente seu contrato com a Kemosabe Records e, consequentemente, com Dr. Luke. Kesha ainda está em uma batalha judicial contra Luke desde 2014, quando o produtor entrou com um processo de difamação contra ela por alegar que ele a drogou e estuprou em 2005.
 
Conceito - Sua incapacidade de falar abertamente sobre sua situação jurídica explica o título deste quinto álbum e sua capa, mostrando seu rosto sufocado por um saco plástico, o reflexo de uma mente que está compreensivelmente perturbada a longo prazo. O título representa a tradução literal do termo “gag order”, que se refere a um tipo de ordem legal que proíbe indivíduos de fazerem comentários públicos ou compartilhar informações sobre um caso em andamento na justiça.
 
Singles - Antes do lançamento do álbum, ela nos presenteou com dois singles, segundo Kesha, “Eat The Acid” não é sobre usar ácido, mas sobre um conselho de sua mãe que pedia o oposto: “[ela dizia] faça o que fizer, mas não use ácido, porque quando você usa, vê coisas que jamais serão ‘desvistas’.” Já “Fine Line” vem de um lugar um pouco mais pessoal. “[É sobre] todos os médicos e advogados que tiraram a língua da minha boca.”
 
Em seu novo single, “Only Love Can Save Us Now“, a artista fala sobre o egoísmo, ressurreição e liberdade. Entre outros versos, Kesha cita o fato de ter sido processada por conta de tuítes feitos pela própria mãe durante a batalha judicial que travou contra o antigo produtor, Dr. Luke.

As minhas faixas favoritas do álbum são: Eat the acid, Fine line, Only Love Can Save Us Now, All I need is you, The drama, Too far gone, Hate me harder e Happy.
 
Kesha vem enfrentando uma batalha judicial e passa por traumas envolvendo abuso sexual, físico, verbal e psicológico, - nossa torcida é para que ela fique bem e se livre desse processo contra Dr. Luke o quanto antes.
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