31/08/2022 às 11h28min - Atualizada em 31/08/2022 às 11h28min
Desemprego cai para 9,1% em julho deste ano
Falta de trabalho ainda atinge 9,9 milhões de pessoas, menor número desde janeiro de 2016
Bianca Botelho
A taxa de desemprego caiu para 9,1% no trimestre encerrado em julho deste ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que divulgou dados nesta quarta-feira, 30. É o menor índice da série histórica desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%.
Depois de dois anos, o rendimento habitual do trabalho voltou a crescer e chegou a R$ 2.693 no trimestre, disse o IBGE. A renda vinha em uma trajetória de queda em meio ao avanço da inflação no país. No entanto o desemprego do Brasil atinge quase 10 milhões de pessoas. Pelas estatísticas oficiais, a população desocupada reúne quem está sem trabalho e segue à procura de novas vagas. Quem não tem emprego e não está buscando oportunidades não entra nesse cálculo.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego estava em 9,3%, atingindo 10,1 milhões de pessoas.
Evolução da taxa de desemprego no Brasil
Índice no trimestre
Principais destaques da pesquisa
• Desemprego caiu para 9,1%, menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015
• Número de desempregados recuou para 9,9 milhões de pessoas
• Contingente de pessoas ocupadas bateu recorde: 98,7 milhões
• População subutilizada caiu para 24,3 milhões de pessoas
• Pessoas fora da força de trabalho caíram para 64,7 milhões de pessoas
• População desalentada (que desistiu de procurar trabalho) caiu para 4,2 milhões
• Taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada
• Número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões
• Número de empregados sem carteira assinada foi o maior da série: 13,1 milhões
• Número de empregados com carteira de trabalho assinada subiu para 35,8 milhões
• Trabalhadores por conta própria atingiram 25,9 milhões de pessoas
• Número de trabalhadores domésticos ficou em 5,8 milhões de pessoas
• Número de empregadores foi de 4,3 milhões de pessoas
• Rendimento real habitual ficou em R$ 2.693 - apesar da alta em relação ao trimestre anterior, ainda acumula queda no ano
Até o primeiro turno das eleições, agendado para 2 de outubro, haverá mais uma divulgação da Pnad, prevista para 30 de setembro. A nova edição contemplará dados até agosto.