O ministro Alexandre de Moraes, do STF, manteve a prisão do tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira, acusado de integrar um grupo que planejava ataques contra autoridades federais, como o presidente Lula e o ministro Moraes. O militar pertence ao Comando de Operações Especiais, conhecido como “kids pretos”, e é réu em processo que apura tentativa de golpe no fim do governo Bolsonaro. Segundo a PGR, ele faz parte de um núcleo que planejou ações táticas para viabilizar os ataques. A decisão judicial reforça a continuidade da prisão por risco à ordem pública e à investigação.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão do tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira. A medida foi confirmada na última segunda-feira (7), dentro do processo que investiga uma suposta organização responsável por articular ações violentas contra autoridades da República.
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Segundo a Polícia Federal (PF), o militar estaria ligado ao grupo denominado "Punhal Verde-Amarelo", acusado de planejar atos extremistas com o objetivo de atacar figuras públicas como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio ministro Alexandre de Moraes.
Rafael Oliveira integra o Comando de Operações Especiais do Exército, grupo de elite popularmente conhecido como “kids pretos”. Ele é um dos réus do chamado “núcleo 3” da investigação sobre a tentativa de ruptura institucional ocorrida no final do governo anterior.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que esse núcleo seria responsável pelo planejamento de ações operacionais para executar o plano denunciado como antidemocrático. O grupo é composto por 11 militares e um agente da Polícia Federal.
Na decisão que negou o pedido de soltura apresentado pela defesa, o ministro Alexandre de Moraes destacou a necessidade de manter a prisão preventiva diante da gravidade dos fatos e da fase atual do processo.
"Verifica-se a necessidade de resguardar a ordem pública e a instrução processual penal", afirmou Moraes no despacho, acrescentando que não houve qualquer fato novo que justificasse a liberação do réu.
A investigação segue em andamento no Supremo Tribunal Federal, com acompanhamento direto da PGR e da Polícia Federal.
Fonte: Ag. Brasil
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