O clássico Re-Pa deste fim de semana tem grande importância para Remo e Paysandu na Série B do Brasileiro. Enquanto o Leão Azul busca ascender ao G4, o Papão luta para sair da zona de rebaixamento. Além da disputa por pontos, o confronto impacta o moral das equipes e torcidas, com treinadores recém-contratados sob pressão para obter resultado positivo. Jogadores-chave e novidades nos elencos também prometem influenciar o desfecho da partida.
O clássico Re-Pa, marcado para este fim de semana, vai além dos três pontos: ele pode influenciar diretamente o rumo de Remo e Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro. Com aproveitamento de 55,5%, o Leão Azul tenta se firmar entre os quatro primeiros colocados. Já o Paysandu, com apenas 19,4%, precisa urgentemente deixar a zona de rebaixamento.
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Para o Remo, uma vitória pode representar entrada imediata no G4, desde que outros resultados da rodada ajudem. No caso do Papão, vencer significaria um passo importante na luta contra o Z4. Um empate, embora não o ideal, pode ter valor estratégico dependendo do cenário da partida.
Além da classificação, o clássico carrega peso simbólico. Em uma rivalidade histórica como essa, o resultado afeta diretamente o moral das torcidas e a confiança no trabalho dos treinadores. Antônio Oliveira (Remo) e Claudinei Oliveira (Paysandu) assumiram recentemente o comando técnico e terão o desafio de corresponder às expectativas em um duelo de forte impacto emocional.
Mudança constante no comando técnico marca a temporada
Os clubes chegam ao quarto Re-Pa do ano. O retrospecto é equilibrado: uma vitória para cada lado e um empate. O Paysandu manteve Luizinho Lopes nos três primeiros clássicos, enquanto o Remo passou por Rodrigo Santana e Daniel Paulista. Agora, o confronto será entre dois técnicos que compartilham o mesmo sobrenome, mas com trajetórias distintas: Antônio e Claudinei Oliveira.
O dado curioso é que, desde 2001, tanto Remo quanto Paysandu chegaram à marca de 72 técnicos cada. Em 2025, essa rotatividade já se mantém na média de três treinadores por temporada. Resta saber: quem continuará no comando até o próximo clássico, previsto para a 26ª rodada?
Destaques e bastidores do clássico
Antônio Oliveira e Vizeu: A chegada do técnico português pode favorecer o atacante Felipe Vizeu, que tem características de pivô – perfil valorizado por Antônio desde os tempos de Cuiabá, quando trabalhava com Deyverson.
Dener em alta no Papão: Contratado após passagem discreta pelo Anápolis, o meia tem a confiança de Claudinei Oliveira, com quem já trabalhou no Sport. Boa atuação contra o Botafogo/SP o credencia a brigar por vaga entre os titulares.
Juventude e motivação no Remo: Kayky, Freitas e Marrony são os novos reforços azulinos. Todos chegaram com discurso forte de superação e vontade de vencer, o que pode trazer energia extra ao elenco.
Problemas no ataque bicolor: Paysandu e Volta Redonda têm os piores ataques da Série B, com apenas seis gols em 12 jogos. O saldo negativo de -8 coloca o Papão entre os piores desempenhos ofensivos da competição.
Matheus Davó em ascensão: O atacante do Remo vem ganhando espaço por sua versatilidade tática e bom rendimento em minutos reduzidos. Pode surgir como opção para começar jogando no clássico.
Estreia experiente: O zagueiro Thiago Heleno, ex-Athletico Paranaense, está prestes a fazer sua estreia pelo Paysandu. Aos 36 anos, chega com a missão de liderar a defesa e reforçar a experiência no grupo.
Regularização confirmada: A rescisão de Antônio Oliveira com o Sport Recife finalmente foi homologada. O nome do treinador já aparece no BID da CBF, o que garante sua presença oficial na área técnica do Remo no clássico.
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