Feminicídio em Belém: policial militar mata namorada a tiros e alega assalto antes de confessar crime

Vítima era estudante de Nutrição e natural de Colares; crime aconteceu dentro do carro do acusado

13/03/2025 13h58 - Atualizado há 3 semanas

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Um feminicídio chocou Belém na noite desta quinta-feira (12). Bruna Meireles Corrêa, de 32 anos, foi morta com um tiro na cabeça dentro do carro do namorado, o policial militar Wladson Luan Monteiro Borges. Inicialmente, ele alegou que o casal havia sido vítima de um assalto, mas depois confessou o crime. O acusado, que era cabo da Rotam e havia sido promovido recentemente, foi preso em flagrante e encaminhado para a Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).

Natural de Colares, no nordeste do Pará, Bruna morava em Belém há sete anos para estudar Nutrição. Seu corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e já foi liberado para a família, que realizará o velório e sepultamento na cidade natal da vítima. O caso segue em investigação pela Delegacia de Feminicídios (Defem), enquanto Wladson aguarda audiência de custódia.

Belém registrou mais um caso brutal de feminicídio na noite da última quarta-feira (12). Bruna Meireles Corrêa, de 32 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça dentro do carro do próprio namorado, o policial militar Wladson Luan Monteiro Borges. O crime ocorreu na capital paraense, onde a vítima morava há sete anos para cursar Nutrição.

Natural do município de Colares, no nordeste do Pará, Bruna foi socorrida pelo próprio agressor, que a levou ao Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti, na avenida 14 de Março. Inicialmente, Wladson alegou que o casal teria sido vítima de um assalto. No entanto, ao ser confrontado pelas autoridades, confessou ser o autor do disparo.

Investigação e prisão do acusado
Após a confissão, o cabo da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas) foi preso em flagrante por feminicídio e encaminhado para a Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). A Corregedoria da Polícia Militar do Pará acompanha o caso.

Wladson havia sido promovido recentemente dentro da corporação e agora aguarda audiência de custódia, marcada para esta sexta-feira (13).

Repercussão e despedida da vítima
O corpo de Bruna foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Belém, onde passou por exames periciais antes de ser liberado para a família. O velório e o sepultamento acontecem no município de Colares, onde a vítima nasceu e viveu antes de se mudar para a capital.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Feminicídios (Defem), responsável por apurar crimes desse tipo no estado do Pará.

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