Na última semana, peritos criminais da Coordenadoria Regional de Altamira, vinculada à Polícia Científica do Estado do Pará (PCEPA), participaram de uma incineração de drogas no município. A operação contou com a presença de representantes da Polícia Civil, da Vigilância Sanitária e do Ministério Público, consolidando uma ação conjunta para o descarte seguro de entorpecentes apreendidos em anos anteriores.
Ao todo, foram destruídos 205 quilos de substâncias ilícitas, sendo 179 quilos de maconha e 26 quilos de cocaína. Os entorpecentes estavam relacionados a inquéritos instaurados desde 2018 e aguardavam autorização judicial para o descarte.
Marcel Ferreira, perito criminal e gerente do Instituto de Criminalística de Altamira, explicou o processo e a importância da ação: “A incineração das drogas foi autorizada pela Justiça após a realização dos exames e envio dos respectivos laudos periciais produzidos pela Polícia Científica. A medida evita que grandes quantidades de drogas fiquem armazenadas, gerando custos para o Estado e riscos para a sociedade. A perícia criminal participa do procedimento para garantir e atestar o cumprimento da decisão judicial, ou seja, a efetiva destruição dos materiais”.
Os peritos da Coordenadoria de Altamira tiveram papel fundamental no processo, realizando as análises forenses que embasaram os laudos utilizados para obter as autorizações judiciais. O laboratório forense, responsável pela análise dos entorpecentes, foi determinante para a execução da operação, reafirmando o papel técnico da instituição no combate ao tráfico de drogas.
A ação também demonstra o alinhamento entre diferentes órgãos, como a Polícia Científica, a Polícia Civil e entidades de saúde e Justiça, que atuaram conjuntamente para assegurar que o procedimento ocorresse com transparência e dentro dos parâmetros legais.
Com essa iniciativa, o Estado do Pará reforça seu compromisso com a segurança pública e a correta destinação de materiais ilícitos, minimizando riscos para a sociedade e otimizando os recursos públicos.
Fonte: AGÊNCIA PARÁ
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