12/05/2022 às 15h30min - Atualizada em 12/05/2022 às 15h30min

O ramo da saúde é homenageado hoje em memória ao nascimento de Florence Nightingale, que é considerada a mãe da enfermagem moderna.

No dia 20 é celebrado o Dia Internacional da Enfermagem e do Enfermeiro, bem como o Dia do Auxiliar e Técnico em Enfermagem. No último dia 04, a classe teve uma importante conquista.

Redação
Com informações da prefeitura de Marabá.

O dia da enfermagem é uma homenagem à Florence Nightingale (Foto: Aline Monteiro)
Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem são aqueles profissionais que dedicam a vida para cuidar das pessoas. Neste mês, as celebrações são extensas pela passagem de datas importantes em homenagem ao nascimento de Florence Nightingale em 12 de maio de 1820 e pelo Dia Mundial da Enfermagem e do Enfermeiro.

Luís Cláudio Mafra abraçou o ofício há uma década. Há 5 anos, o enfermeiro presta serviço no Hospital Municipal de Marabá (HMM) no setor da clínica cirúrgica, mas também é plantonista. Para Mafra, a enfermagem é muito mais que uma profissão, é um dom. “A gente trabalha dando atenção e cuidando dos pacientes diariamente. É uma profissão que dá muita sabedoria pra gente, mas ao mesmo tempo, temos que ser muito fortes para enfrentar as dificuldades do dia a dia. É muito gratificante poder ajudar o próximo e receber em troca um sorriso, um carinho, um afeto, na saída do hospital de retorno para casa”, se emociona.




No HMM, a equipe de enfermagem é composta por uma média de 320 profissionais, sendo 59 enfermeiros e 261 técnicos e auxiliares em enfermagem, que fazem parte de equipes multiprofissionais, atuando em diversos setores, desde a triagem, passando pelas clínicas, unidades de cuidados especiais e de terapia intensiva até exames e demais serviços. O trabalho é em regime de escala, prestando serviço 24 horas por dia.

“A enfermagem no HMM funciona como se fosse uma coluna vertebral. Somos o pilar mais forte que presta assistência aos pacientes em todas as necessidades, desde a entrada até a alta. As coisas que os pacientes não conseguem fazer sozinhos é a enfermagem que atua no processo”, explica Regina Vieira, coordenadora da enfermagem clínica, pediátrica e cirúrgica da unidade hospitalar que tem em cada setor um gerente específico.

O dom entre os demais profissionais da área

No suporte, uma turma ainda em maior número: os técnicos em enfermagem, que desenvolvem funções essenciais. Com sete anos de profissão, a técnica em enfermagem, Escarleth Cristina Silva, conta que se identificou tanto com o que faz que, logo nos primeiros meses de curso, trocou a  pedagogia pela enfermagem.

“A motivação é saber que estou contribuindo para a saúde do próximo. É preciso amor à profissão, se não tiver amor e dedicação se torna difícil. A gente lida com pessoas de diferentes pensamentos, não é uma tarefa fácil. A gente tenta ser apenas profissional, mas acaba tendo afetividade, não tem jeito”, descreve.   



Eurivan Martins, 72 anos, que precisou aguardar por cirurgia para retirada de uma hérnia, afirma que o trabalho desses profissionais merece o respeito. “Estou aguardando ainda, mas o atendimento tem sido muito bom. Estou satisfeito com eles. Vez ou outra, eles vêm por aqui, perguntam se estamos precisando de alguma coisa. São muito atenciosos”, relata.

Conquista
 
No dia 04 de maio, os profissionais da enfermagem que representam a maior categoria do país tiveram uma grande conquista: a aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 2564/20 que define como salário mínimo inicial para os enfermeiros o valor de R$ 4.750, a ser pago nacionalmente pelos serviços de saúde públicos e privados. Já para os técnicos de enfermagem, o piso é de 70% deste valor e para auxiliares e parteiras, 50%.
 
O texto prevê ainda a atualização monetária anual do piso da categoria com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e assegura a manutenção de salários eventualmente superiores ao valor inicial sugerido, independentemente da jornada de trabalho para a qual o profissional tenha sido contratado. Agora, o projeto depende de acordo sobre fontes de financiamento para depois seguir para sanção presidencial.

Entre enfermeiros, técnicos e auxiliares, o Pará tem hoje mais de 91 mil inscritos no Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PA).

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