26/12/2022 às 18h37min - Atualizada em 26/12/2022 às 18h37min

Saiba mais sobre o caso do paraense preso por terrorismo

Rafael Miyake, estagiário, sob supervisão de Yuri Siqueira, jornalista
Com informações do Metrópoles

Reprodução/Metrópoles
O empresário paraense George Washington de Oliveira Souza, de 54 anos, foi preso no último sábado (24), na véspera de natal, em Brasília, por plantar uma bomba em um caminhão tanque no Aeroporto Internacional da Capital Federal.

Natural de Xinguara e gerente de uma rede de postos de combustíveis em Santarém, o homem estava em Brasília desde novembro, em um apartamento alugado, para participar de protestos contra a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.  Ele possuía, no apartamento, armamento e munições ilegais, que pretendia distribuir a outros manifestantes, com a intenção de “instaurar o caos” em Brasília e forçar que fosse decretado Estado de Sítio, segundo depoimento.


George Washington também declarou, durante o depoimento para a polícia, que além do explosivo no aeroporto, ele e outros bolsonaristas também pretendiam explodir postes próximos a uma subestação de energia em Taguatinga (DF) para causar queda de energia na Capital. Este plano, entretanto, não foi concretizado, por não haver forma de transportar os explosivos até o local. 

“Uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga, para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio”, disse. “O plano não evoluiu porque ela não apresentou o carro para levar a bomba até a transmissora de energia.”

O homem está em prisão preventiva no Complexo Penitenciário da Papuda por porte e posse irregular de armamentos, mas também deve ser autuado com base na Lei Antiterrorismo.

A Polícia Civil do Distrito Federal também investiga a participação de outros dois homens nas tentativas de atentado. Um deles, Alan Diego dos Santos Rodrigues, foi citado por George Washington em depoimento. O outro ainda não teve a identidade revelada.

As informações são do Metrópoles.

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