21/12/2022 às 17h49min - Atualizada em 21/12/2022 às 17h49min
Região Norte aparece em 4º lugar ranking de atendimento da atenção primária infantil
Luciana Carvalho, estagiária sob supervisão do jornalista Yuri Maia.
Rovena Rosa/Agência Brasil O IBGE divulgou nesta quarta-feira (21), em parceria com o Ministério da Saúde, a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio Contínua sobre a Atenção Primária à Saúde Infantil. O levantamento apontou que cerca de 385 mil crianças menores de 13 anos da região Norte tiveram atendimento no ano. Desse total, cerca de 199 mil eram meninos e 186 mil, meninas.
A PNAD SAÚDE mostrou que, quando comparado com as demais regiões brasileiras, o Norte ficou em quarto lugar, atingindo números menores do que as regiões Sudeste (cerca de 1,6 milhão), Nordeste (cerca de 1,2 milhão) e Sul (aproximadamente 613 mil). Todavia, conseguiu ficar a frente da região Centro-Oeste, cuja quantidade de crianças que recebeu atendimento em 2022 foi de cerca de 271 mil crianças.
No que se refere a cor ou raça dessas crianças, a PNAD mostrou que no Norte, a maior parte das crianças era preta ou parda (aproximadamente 302 mil), já as brancas atingiram a quantidade aproximada de 74 mil. Quando se fala em porcentagem, o Norte trouxe que 74% das crianças atendidas eram pretas ou pardas, o que se repetiu nas demais regiões cuja maioria das crianças foi considerada preta ou parta: Nordeste (73,3%), Sudeste (55,5%) e Centro-oeste (61,9%). Somente na região Sul que a quantidade de crianças brancas foi maior, atingindo a porcentagem de 69%.
Os dados foram obtidos através a aplicação de um questionário aos responsáveis pela saúde das crianças menores de 13 anos de idade no Brasil que tiveram pelo menos um atendimento na Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Saúde Familiar no ano de 2022.
Na Região Norte, o principal motivo foi Consulta de Rotina (com revisão, check-up, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento) com cerca 1,1 milhão de consultas na região Norte, sendo que 480 mil foram no estado do Pará. Em segundo lugar ficaram as consultas por problemas respiratórios ou de garganta, atingindo cerca de 653 mil consultas no Norte e 263 mil no Pará.
Nas demais regiões brasileiras, houve algumas variações. No Nordeste, o principal motivo também foi consulta de rotina, com cerca de 2,8 milhões de atendimentos, já o segundo motivo se enquadrou na categoria ‘Outros’, que abrange diversos motivos para consultas, com também a quantidade aproximada de 2,8 milhões. No Sudeste a principal motivação foi consulta de rotina (4,9 milhões) e em segundo foram problemas respiratórios e de garganta (3,6 milhões).
Já no Sul, o principal motivo foi problemas respiratórios (cerca de 1,5 milhão de consultas) e em segundo lugar, consultas de rotina (com aproximadamente 1,3 milhão). No Centro oeste, o primeiro motivo foi consulta de rotina (826 mil) e em segundo ficou a categoria ‘Outros’ com cerca de 789 mil consultas.