28/04/2022 às 17h39min - Atualizada em 28/04/2022 às 17h39min

Rodoviários da empresa São Luís encerram greve que durou 19 dias

A categoria cobrava salários atrasados e o serviço de três bairros ficou comprometido

Fernando Moura

Foto: Andrey Alves
Moradores dos bairros de Canudos, Terra Firme e parte do Guamá vão poder contar novamente com as linhas de ônibus da empresa São Luiz. Os rodoviários que estavam em greve voltam às suas operações nesta sexta-feira, 29, após 19 dias de paralisação. Os ônibus que voltam a circular normalmente são das linhas Canudos Praça Amazonas e Canudos Presidente Vargas.

Durante a greve, aproximadamente 50 funcionários da empresa paralisaram suas atividades atingindo uma população média de 10 mil habitantes. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Empresas de Transportes Coletivos de Passageiros de Belém (Sintrebel), a categoria reivindicava o pagamento de salários atrasados que vinham acumulados desde o mês de janeiro de 2022. O sindicato informou que a categoria aceitou a proposta feita pelos proprietários da empresa para quitar os salários atrasados.


“O acordo prevê o pagamento, de forma parcelada, dos salários atrasados, a manutenção dos veículos e o aumento da frota”, afirma Everton Paixão, vice-presidente do Sintrebel. Durante o período da greve a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SEMOB) informou em nota que as pautas apresentadas pelo sindicato se referem a questões trabalhistas que dizem respeito à relação empregador e empregado.

Para a estudante universitária, Danielle Souza, os transtornos causados pela greve foram inúmeros durante o período da greve. A moradora do bairro da Terra Firme teve suas opções de transporte reduzidas. “Na minha rua eu tenho apenas duas opções de linhas de ônibus e com a greve, uma ficou faltando. Isso resulta em ônibus ainda mais lotados e uma demora muito grande”, afirma a universitária que precisou gastar mais do que o planejado para assistir aula. “Teve dias que eu precisei pegar Uber ou mototáxi, e eles não aceitam a minha meia passagem de estudante. O que comprometeu parte do orçamento só com transporte”, desabafou.

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