05/10/2022 às 18h47min - Atualizada em 05/10/2022 às 18h47min
Outubro Rosa: autocuidado e prevenção que salvam vidas
O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama
Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão do jornalista Yuri Siqueira.
Reprodução O mês de Outubro já é conhecido mundialmente como um mês marcado por ações relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento, conhecido como Outubro Rosa, é celebrado anualmente desde os anos 90.
O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama promovendo a conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.
O câncer de mama é um tumor maligno que ataca o tecido mamário e é um dos tipos mais comuns, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Ele se desenvolve quando ocorre uma alteração de apenas alguns trechos das moléculas de DNA, causando uma multiplicação das células anormais que geram o cisto. Apesar da alta incidência da doença, a boa notícia é que as chances de cura podem chegar a 95% quando o diagnóstico é realizado precocemente. Existem diversos métodos que podem ajudar no diagnóstico.
Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?
Mulheres entre 40 e 49 anos devem fazer anualmente o exame clínico das mamas, com profissional de saúde capacitado (médico ou enfermeiro) nas Unidades Básicas de Saúde. Caso seja identificada alguma alteração suspeita, o profissional pedirá uma mamografia para confirmação diagnóstica. Já entre os 50 e os 69 anos é recomendada a realização de mamografias de rastreamento, a cada dois anos.
Mulheres com risco aumentado de desenvolver câncer de mama (as que têm mãe ou irmã com câncer de mama antes dos 50 anos; história familiar de câncer de mama bilateral, câncer de ovário ou câncer de mama masculino) devem iniciar o acompanhamento aos 35 anos.
Segundo o Instituto Oncoguia, diagnosticar o câncer precocemente aumenta significantemente as chances de cura, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. Por isso, a mamografia é imprescindível, sendo o principal método para o rastreamento da doença.