A Polícia Civil do Pará prendeu, no Maranhão, um homem investigado por envolvimento em uma fraude bancária que resultou na transferência ilegal de R$ 106 milhões. A operação, realizada pela DIOE com apoio da polícia maranhense, identificou o uso indevido das credenciais de dois gerentes bancários para movimentar os valores. O crime teve origem em uma agência de Belém, e parte dos recursos foi rastreada até uma instituição financeira em Minas Gerais. O suspeito responderá por furto qualificado e associação criminosa, enquanto as investigações continuam para identificar outros envolvidos.
A Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), realizou a prisão de um homem investigado por fraude bancária no município de Santa Inês, no Maranhão. A ação foi executada pela Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF), com apoio da polícia maranhense.
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O caso está relacionado a uma fraude eletrônica que utilizou indevidamente as credenciais de dois gerentes de uma agência bancária em Santa Inês. Segundo informações da DIOE, as credenciais foram usadas para efetuar transferências financeiras que totalizaram aproximadamente R$ 106 milhões, no dia 1º de julho deste ano.
As investigações apontam que os valores transferidos pertenciam a clientes de uma agência bancária em Belém. A operação ilegal foi interrompida após a identificação do uso fraudulento das credenciais, graças ao acionamento de um sistema de alerta de segurança.
Ainda de acordo com o delegado Ricardo Rosário, diretor da DIOE, após o alerta, o setor responsável do banco contatou outras instituições financeiras na tentativa de recuperar os valores. Uma dessas instituições, localizada em Minas Gerais, relatou que havia recebido uma solicitação de saque no valor de R$ 2,2 milhões em uma agência de Belo Horizonte.
O mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais de Belém. O investigado permanece à disposição da Justiça e deve responder pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa. As diligências continuam com o objetivo de identificar e responsabilizar outros envolvidos no esquema.
Fonte: PCPA
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