A Tesla enfrenta uma das maiores crises de sua história, com uma queda significativa no valor de mercado e rejeição crescente de consumidores e investidores em todo o mundo. O motivo está diretamente ligado às posturas controversas de seu CEO, Elon Musk, acusado de flertar com ideologias neonazistas e alinhar-se com movimentos de extrema-direita. Como resultado, as vendas da Tesla despencaram 45% na Europa, especialmente em países nórdicos e na França, enquanto nos Estados Unidos, protestos e boicotes organizados, como o movimento "Tesla Takedown", ganharam força. Além disso, concessionárias da Tesla foram vandalizadas e clientes passaram a identificar os veículos da marca com adesivos críticos, associando a empresa à agenda política radical de Musk.
A crise se aprofundou quando Musk participou de um comício de Donald Trump, onde fez gestos interpretados como saudações nazistas, além de destinar milhões em doações para campanhas ultraconservadoras. A radicalização de seu discurso, somada à transformação do Twitter (agora X) em um espaço favorável a discursos extremistas, tem provocado uma fuga expressiva de investidores e consumidores. O futuro da Tesla agora está em xeque: a empresa, que já foi sinônimo de inovação e sustentabilidade, pode estar caminhando para um colapso irreversível, caso a rejeição ao seu CEO continue crescendo.
A Tesla, uma das maiores empresas de tecnologia e mobilidade elétrica do mundo, enfrenta uma das piores crises de sua história. A derrocada da companhia, que já foi símbolo de inovação e sustentabilidade, agora está diretamente associada às posturas políticas controversas de seu CEO, Elon Musk. Acusações de simpatia por ideias neonazistas e sua inclinação para pautas da extrema-direita estão levando consumidores, investidores e mercados inteiros a rejeitarem a empresa. O resultado: uma queda expressiva no valor de mercado da Tesla e um boicote crescente em diversos países.
Tesla perde bilhões e consumidores se afastam
A marca, que outrora dominava o setor de veículos elétricos, vê seu espaço ser tomado por concorrentes como Volkswagen, Toyota e BYD. Em janeiro, as vendas da Tesla despencaram 45% na Europa, especialmente em países nórdicos e na França, onde o público tem se afastado da marca em resposta às posturas políticas de Musk. Essa retração nas vendas se reflete diretamente no mercado financeiro: as ações da Tesla registraram queda de 15,4%, atingindo o menor nível desde outubro do ano passado.
Nos Estados Unidos, a rejeição ao bilionário também cresce, com protestos se espalhando pelo país. O movimento "Tesla Takedown", que vem mobilizando consumidores a boicotarem a empresa, já realizou manifestações em várias cidades, algumas resultando em vandalismo e confrontos com a polícia. Além disso, concessionárias da Tesla, como a localizada em Hobart, Austrália, foram pichadas com a palavra "Nazi", evidenciando a indignação global contra Musk.
Postura radical de Musk provoca fuga de investidores
Parte da crise se deve à transformação do Twitter, agora chamado de X, em um ambiente favorável à disseminação de discursos extremistas desde que foi adquirido por Musk.
Musk foi duramente criticado por saudar apoiadores de Trump com gestos que remetem à saudação nazista em um recente evento político, o que acentuou ainda mais a controvérsia em torno de sua figura pública. O bilionário também fez doações milionárias para campanhas alinhadas à extrema-direita, afastando clientes e investidores que antes confiavam na Tesla como símbolo de um futuro sustentável.
Em meio à crescente rejeição global à Tesla, alguns consumidores estão levando a crítica a outro nível: adesivos identificando veículos da marca como símbolo de apoio ao extremismo político começaram a surgir em diversas cidades. Nos Estados Unidos e na Europa, donos de carros da Tesla foram surpreendidos com mensagens coladas em seus veículos, alertando que "dirigir um Tesla é apoiar Elon Musk e sua agenda radical". Essa tática, que visa constranger motoristas e evidenciar a associação negativa da empresa com as ideologias defendidas por seu CEO, reforça o movimento de boicote e pode impactar ainda mais as vendas da montadora.
O futuro da Tesla está comprometido?
Se antes a Tesla era sinônimo de revolução no setor automotivo, hoje sua imagem está manchada por polêmicas políticas e uma crise de confiança sem precedentes. A insatisfação global cresce à medida que Musk reforça sua postura controversa, e o impacto direto no mercado já é evidente.
A grande questão agora é: até onde a Tesla conseguirá suportar a tempestade provocada por seu próprio CEO? Com a perda acelerada de valor, a fuga de investidores e a queda expressiva nas vendas, o colapso da empresa pode estar mais próximo do que nunca.
Há movimentos ativistas nas redes sociais em Belém defendendo uma campanha na capital da Cop30 contra a Tesla.
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