A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) participou da sexta etapa da “Operação Mute”, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A operação, realizada simultaneamente em todos os estados brasileiros, ocorreu entre os dias 21 e 22 de novembro, com o objetivo de identificar e apreender celulares em unidades prisionais, combatendo a comunicação ilícita do crime organizado e reduzindo os índices de violência no país.
Foto: Divulgação
No Pará, a ação foi concluída com resultados positivos: nenhuma apreensão de celulares ou objetos ilícitos foi registrada em todas as unidades vistoriadas. Desde o início da Operação Mute, em 2023, o estado tem demonstrado um controle rigoroso no sistema prisional, reafirmando o comprometimento com a segurança pública.
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“O Estado do Pará, por meio da Seap, realiza as revistas gerais em consonância com as diretrizes da SENAPPEN. Isso reflete o controle efetivo que o Estado tem sobre suas unidades prisionais, impactando diretamente na redução da criminalidade”, destacou Ringo Alex Rayol Frias, Secretário Adjunto de Gestão Operacional da Seap.
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A operação no Pará foi dividida em dois dias. Na quinta-feira (21), as ações ocorreram no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, abrangendo oito unidades, incluindo a Unidade de Reinserção de Regime Semiaberto (URRS Santa Izabel), as Unidades de Segurança Máxima I e II (UPMAX I e II), e outras estruturas carcerárias. Na sexta-feira (22), a operação foi realizada nos complexos penitenciários de Ananindeua e Marituba, ambos localizados na Região Metropolitana de Belém.
O efetivo envolvido contou com 350 operadores especializados da Seap, incluindo membros do Comando de Operações Penitenciárias (Cope), do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) e do Grupamento de Busca e Recaptura (GBR). As revistas foram realizadas em conformidade com o Manual de Procedimentos Operacionais (MPOA), garantindo o cumprimento rigoroso da legislação vigente.
A nível nacional, a sexta fase da Operação Mute mobilizou quase 20 mil policiais penais, cobrindo mais de 350 unidades prisionais e alcançando uma população carcerária de mais de 350 mil pessoas privadas de liberdade.
A manutenção do índice zero de apreensões no Pará reflete o compromisso do estado com a gestão eficiente do sistema prisional e a contribuição para a segurança pública em âmbito nacional.
Fonte: AGÊNCIA PARÁ
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