20/11/2024 às 10h13min - Atualizada em 20/11/2024 às 10h13min

Pará celebra Dia da Consciência Negra com programação diversa e inclusiva

Atividades culturais, educativas e históricas marcam o feriado e o mês de novembro, com eventos gratuitos para públicos de todas as idades.

Ag. Pará
Nesta quarta-feira (20), o Pará celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com uma ampla agenda cultural e educativa que se estende por todo o mês de novembro. A data, que homenageia Zumbi dos Palmares, é feriado nacional pela primeira vez no Brasil, e o estado preparou programações que destacam a luta, a memória e a cultura afro-brasileira.

No Theatro da Paz, às 20h, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e o Coro Carlos Gomes apresentam a emocionante Missa Cubana, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), a Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh) e a Fundação Carlos Gomes. No mesmo espaço, no dia 26, acontece o Sarau Chuva de Poesia, com homenagens ao poeta Bruno de Menezes.


O Arquivo Público do Estado do Pará (Apep) também ganha destaque com a exposição “Festas, devoções e celebrações negras nos documentos do Arquivo Público”, que segue aberta até 13 de dezembro. Além disso, palestras e debates, como o evento “Por negras e para negras”, no dia 21, abordam temas históricos e contemporâneos sobre a presença negra no Pará e na Amazônia.


Foto: Divulgação 

Entre os dias 18 e 27, o Curro Velho promove oficinas de Confecção de Máscaras Africanas e Esculturas de Papelão, com o servidor Max Saraiva, abertas ao público das 10h às 14h. Já nas escolas estaduais, alunos participam de cine debates com filmes e curtas que exploram a temática da consciência negra.

A celebração também se estende a diferentes bairros e espaços. No dia 23, a Usina da Paz da Terra Firme recebe uma feira de empreendedoras negras, enquanto Icoaraci sedia apresentações de capoeira e o show “Da África à Amazônia” no dia 29.


Foto: Divulgação 

Outro ponto alto é o lançamento do livro Educação, Raça e Trabalho: perfil e trajetória dos aprendizes do Instituto Paraense de Educandos Artífices (1872-1905), no Forte do Presépio, no dia 22, às 16h. A obra, de Raissa Costa, integra a Coleção Afro-Amazônica, celebrando os 10 anos do Grupo de Estudos e Pesquisa da Escravidão e Abolicionismo na Amazônia (GEPEAM).

Com eventos gratuitos e inclusivos, o Pará reafirma seu compromisso em valorizar as contribuições negras para a história, cultura e sociedade brasileira, promovendo reflexão e celebração ao longo de todo o mês de novembro.

Fonte: AGÊNCIA PARÁ 


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