O consumidor final do açaí deve ter sentido que nos últimos meses que o valor do produto aumentou bastante nas feiras e supermercados da grande Belém em comparação com o mesmo período do ano passado. O litro do açaí chega a custar até R$ 46, segundo mostrou a pesquisa feita pelo Dieese, em janeiro deste ano.
Em janeiro de 2023, o valor do litro do açaí tipo médio estava custando cerca de R$ 19,92 e encerrou o ano de 2023 (dezembro) sendo comercializado em média a R$ 19,82 nas feiras livres, pontos de vendas e nos supermercados da grande Belém. Já em janeiro deste ano, o valor do açaí chegou a subir para R$ 21,77. Isso significa um reajuste de 9,29% em relação aos últimos 12 meses (Jan/2023-Jan/2024).
O Dieese também identificou que os preços do litro do açaí variam dependendo do local de venda, com isso há uma diferença de preços entre feiras, supermercados e pontos de vendas espalhados pela cidade. Na última semana do mês de janeiro deste ano, o litro do açaí médio foi encontrado nas feiras livres com os preços oscilando entre R$ 12,00 a R$ 18,00 já nos supermercados os preços oscilaram entre R$ 26,00 a R$ 29,99
O valor do açaí tipo grosso também foi pesquisado pelo Dieese, no mês de janeiro, o preço ficou mais caro em comparação aos 12 últimos meses, em janeiro de 2023 foi comercializado em média a R$ 29,93; encerrou o ano de 2023 comercializado a R$ 30,03. Já no mês passado, com nova alta de preço, foi comercializado em média a R$ 32,46. Dessa forma, o preço do açaí ficou 8,45% mais caro em relação aos últimos 12 meses
Assim como o açaí médio, o açaí grosso também tem uma variedade de preços em relação aos vários locais de venda. Na última de janeiro deste ano, o litro do açaí tipo grosso foi encontrado com preços entre R$ 20,00 a R$ 30,00 já nos supermercados os preços oscilaram entre R$ 40,00 a R$ 46,00 por litro.
O aumento se dá em virtude da entressafra, período em que o fruto produz menos por conta de diversos fatores, como o climático, no caso das chuvas.
Resta ao consumidor final tentar reduzir o consumo do produto para equilibrar as economias ou revezar a rotina de consumo do fruto. O economista orienta, “Tentar reduzir o consumo é uma alternativa importante, porque a alta do açaí impacta demais nos bolsos das famílias, principalmente nas de baixa renda. Orienta o economista
Com informações de Roma News
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Celso Rodrigues
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