15/11/2023 às 07h49min - Atualizada em 15/11/2023 às 07h49min

VÍDEO: Policial fardada se nega a ajudar jovem ameaçado por homem armado

Caso ocorreu em frente à estação Carandiru do Metrô, da linha 1-Azul, na zona norte de SP; testemunha diz ter sido agredida por policial

Da redação

Reprodução
Uma policial militar fardada se negou a ajudar um jovem negro, que era ameaçado por uma arma de fogo, empunhada por um homem identificado até o momento somente como Paulo, por volta das 16h de domingo (12/11), em frente à estação Carandiru, da linha 1-Azul do Metrô, na zona norte de São Paulo. A PM classificou a conduta da policial como omissão.

Um vídeo, feito por uma testemunha, começa com Paulo apontando uma pistola para o rapaz. O registro foi revelado pelo site Ponte Jornalismo. Nas imagens, as pessoas afirmam que o jovem teria tentado praticar um assalto no local. Ele não estava armado.


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Confira o vídeo:

A mulher que acompanha Paulo também corre e se coloca em frente ao jovem para evitar que o homem atire, pedindo para ele parar. Duas crianças, um menino e uma menina, estão com o casal. Ambos entram no campo de visão da PM, que está fardada, perto de uma das saídas do Metrô.

“Liga no 190” - A testemunha que registra o caso em vídeo informa à policial que o homem está armado. A PM faz um sinal com a mão, como se fosse um telefone, e afirma “liga no 190”.

Quando o rapaz se aproxima da policial, ela lhe dá um chute. “Ela está de folga, sai daí seu tranqueira”, diz Paulo, após a agressão da PM.

A violência assusta as crianças que acompanham o casal. Uma delas afirma querer ir para casa. A menina chega a gritar pedindo isso, mas é ignorada pelo homem armado.

Transgressão disciplinar grave - A Polícia Militar, por meio da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, que primeiramente apura o caso e investiga o paradeiro de Paulo.

Após essa apuração, a corporação acrescentou que o caso “pode ser tratado como transgressão disciplinar grave”.

A PM alega que a policial foi omissa e que isso “não condiz com as expectativas da sociedade e muito menos com as responsabilidades do profissional de segurança pública, que deve agir prontamente sempre que presenciar um crime, estando ou não em serviço”.

Com informações de Metrópoles

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