13/04/2022 às 08h57min - Atualizada em 13/04/2022 às 08h57min
Polícia Federal cumpre mandados contra abuso e exploração sexual infantil
Operação Lâmia investiga mulher suspeita de crimes de estupro de vulnerável, produção e armazenamento de pornografia infantil
Mayra Leal, com informações da Polícia Federal
(Crédito: Ascom PF)
Na manhã desta quarta-feira, 13, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de suspeita de crimes relacionados ao abuso e exploração sexual infantil. A ação é resultado da operação "Lâmia", deflagrada na Região Metropolitana de Belém.
Foram apreendidos materiais como celulares, computadores, pendrives e cartões de memória. Os equipamentos foram encaminhados para perícia criminal.
Se confirmado, a investigada poderá responder pelos crimes de estupro de vulnerável, de acordo com o código penal, além da produção e armazenamento de pornografia infantil, previstos no estatuto da criança e do adolescente. Esses crimes possuem penas máximas que somadas, podem chegar a 27 anos de prisão. As investigações seguem em andamento.
Lâmia
O nome da operação remete a Lâmia, que na mitologia grega era uma rainha que se tornou um demônio devorador de crianças.
Combate à exploração sexual
As investigações foram conduzidas e operacionalizadas pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC) da Superintendência da Polícia Federal no Estado do Pará. Somente no ano de 2022, a Polícia Federal no Estado do Pará, com o apoio técnico do Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil (SERCOPI), cumpriu 07 mandados de busca e apreensão para apurar crimes relacionados ao abuso sexual infantil. "A Polícia Federal tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, visando identificar vítimas vulneráveis e prender abusadores, fazendo cessar o cometimento de tais ações que afetam diretamente a sociedade e a família brasileira, principalmente crianças e adolescentes", destaca a instituição.
Denúncia
Toda e qualquer forma de violência praticada contra crianças e adolescentes pode ser denunciada pelo Disque 100.