16/09/2024 às 10h39min - Atualizada em 16/09/2024 às 10h39min

Carro de promotor investigado foi usado por membros de facção em tentativa de roubo, aponta boletim

JURINEWS (Reprodução Internet)
O boletim de ocorrência que teria dado início à investigação para apurar o possível envolvimento do promotor Tales Fonseca Tranin com organização criminosa, aponta que o carro dele foi usado em uma tentativa de roubo ocorrido na Rua Rio de Janeiro, bairro Dom Giocondo, na Galeria Bessa, em Rio Branco. 

Na última quinta-feira (12), o Ministério Público Estadual (MP-AC) foi autorizado pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) a instaurar um procedimento investigatório para apurar a conduta do promotor.


No boletim de ocorrência, é relatado que uma pessoa acionou a polícia informando que dois homens em um carro, em posse de arma de fogo, haviam tentado praticar um roubo na região. Os criminosos fugiram em direção ao cemitério na Rua São Paulo, bairro Mascarenhas de Morais. 

No registro, os policiais comunicaram que em patrulhamento na rua Osvaldo Pires, bairro Conquista, foram informados sobre a tentativa de roubo ocorrida anteriormente na Galeria Bessa. Eles então decidiram verificar a placa informada pela vítima.

Ao averiguarem, foi constatado que o carro pertencia ao promotor Tales Fonseca Tranin.Os policiais foram até a residência de Tranin para apurar se estava tudo bem com ele, pois a suspeita era que ele poderia estar sendo mantido refém, já que seu carro estava sendo usado para cometer crimes. 

Ao chegarem na residência, os policiais foram recebidos pelo promotor, e explicaram o que havia ocorrido. Tranin disse que estava tudo bem e que não tinha saído de casa no período da tarde, agradeceu a presença dos policiais, que continuaram o patrulhamento nas proximidades. No boletim não consta maiores esclarecimentos. O MP-AC não quis se manifestar e afirmou que o caso segue em segredo de justiça.

Na quinta (12), a defesa havia divulgado uma nota explicando que apoia qualquer investigação que tenha o propósito de esclarecer dúvidas acerca da conduta do promotor. Contudo, desde que seja conduzida com imparcialidade e baseada em fatos concretos.

Fonte: JURINEWS 


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