O Pará vai receber uma remessa com 53.991 doses de vacinas contra a dengue. Belém e outros 21 municípios foram os contemplados para iniciarem a imunização pelo SUS nas próximas semanas. A quantidade de doses enviadas a cada uma das cidades paraenses já foi definida pelo Ministério da Saúde (MS). No entanto, o início da aplicação da vacina no Pará ainda não foi informado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Neste novo lote, serão enviadas para todo o Brasil quase 1 milhão de doses, sendo 656.172 de reforço e 335.200 de ampliação, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde (MS). Devido à capacidade de produção do laboratório, os imunizantes contra a dengue estão sendo entregues em parcelas. Com esse novo repasse, mais 405 municípios brasileiros foram contemplados, totalizando 1.735 que estarão vacinando adolescentes de 10 a 14 anos.Vacinação contra a Dengue. Segundo a lista atualizada do MS, chegam ao Pará 53.991 doses da vacina contra a dengue. As cidades que irão receber os imunizantes são:
Belém, com previsão de 21.127 doses; Benevides, com previsão de 1.249 doses; Ananindeua, com previsão de 8.404 doses; Marituba, com previsão de 2.162 doses; Santa Bárbara do Pará, com previsão de 469 doses.
Na região de Carajás
Parauapebas, com previsão de 5.840 doses; São João do Araguaia, com previsão de 323 doses; Canaã dos Carajás, com previsão de 1.669 doses Rondon do Pará, com previsão de 952 doses; Marabá, com previsão de 5.750 doses; Bom Jesus do Tocantins, com previsão de 330 doses; Dom Eliseu, com previsão de 1.342 doses; Itupiranga, com previsão de 1.201 doses; Abel Figueiredo, com previsão de 138 doses; São Geraldo do Araguaia, com previsão de 538 doses São Domingos do Araguaia, com previsão de 482 doses; Nova Ipixuna, com previsão de 290 doses; Palestina do Pará, com previsão de 152 doses; Curionópolis, com previsão de 451 doses; Brejo Grande do Araguaia, com previsão de 161 doses; Piçarra, com previsão de 285 doses; Eldorado do Carajás, com previsão de 676 doses.
Proteção contra a Dengue
A vacinação é uma das inovações do MS para enfrentar a dengue, que em 2024 aumentou em todo mundo, sobretudo devido às mudanças climáticas, que aceleraram a reprodução dos mosquitos transmissores da doença. Contudo, a capacidade de produção do único laboratório fornecedor não é suficiente para atender à demanda do Brasil. Nesse cenário, o Ministério da Saúde tem investindo também na produção de uma vacina brasileira, já em fase final, pelo Butantan.
Outra importante ação do Ministério da Saúde é a elaboração de um amplo plano de enfrentamento às arboviroses, construído coletivamente, a partir de uma oficina realizada em maio de 2024, com mais de 100 pesquisadores e cientistas nacionais e internacionais.
Durante a oficina foram traçadas as diretrizes do plano, pautado em vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços de saúde, controle vetorial, pesquisas, comunicação e mobilização social, com propostas de ações a serem implementadas a curto, médio e longo prazo. Os envolvidos estão trabalhando no desenvolvimento do plano, que será lançado em breve.
O Ministério da Saúde alerta ainda que o controle da dengue é um esforço coletivo. Com 10 minutos por semana, é possível eliminar os criadouros e evitar água parada. E isso deve ser feito durante todo o ano, mesmo fora do período de maior número de casos.
Com informações de O Liberal
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