19/04/2024 às 09h30min - Atualizada em 19/04/2024 às 09h30min

Ex-deputado Wladimir Costa está sob custódia no sistema prisional do Pará

Wlad foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 18. Defesa alega que vai recorrer.

Da redação

Reprodução
Preso pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (18), o ex-deputado federal do Pará Wladimir Costa foi encaminhado ao sistema prisional, onde já está sob custódia e à disposição da Justiça, segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Ele é suspeito de ter cometido violência política de gênero, segundo a PF.

A defesa de Costa informou que foi "surpreendida com a prisão preventiva contra o referido". "Não cabe outra medida a não ser solicitar junto à Justiça Eleitoral a liberdade dele ou outra medida substitutiva", afirmou o advogado Humberto Boulhosa.

LEIA TAMBÉM: Ex-deputado Wladimir Costa é preso por crimes eleitorais e ofensas a deputada


A prisão preventiva foi cumprida pelos agentes federais no Aeroporto Internacional de Belém, no momento em que Wlad embarcaria em um voo.

Enquanto era conduzido, o ex-deputado chegou a iniciar uma transmissão de vídeo ao vivo nas redes sociais, mas teve o vídeo encerrado por um dos agentes da PF.

O ex-deputado é suspeito de ter cometido violência política fazendo postagens ofensivas e expondo a vida privada da deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA) em uma rede social.

Renilce se pronunciou sobre o caso e afirmou, em nota, que "já vinha enfrentando há cerca de seis meses várias práticas de crime cometidas pelo ex-deputado", como: violência política de gênero, extorsão, injúria, difamação e violência psicológica contra a mulher.

Veja nota completa:



O Tribunal Regional Eleitoral do Pará ordenou a retirada das postagens ofensivas, que foram a base para o mandado de prisão.

Em nota, o órgão informou ainda que o processo tramita em segredo de justiça na 1° Zona Eleitoral de Belém.

Em janeiro de 2023, o ex-deputado já tinha sido condenado por ofensas divulgadas na internet – na época, contra artistas como Glória Pires e Wagner Moura. A decisão permitiu que ele cumprisse a pena de nove meses em regime aberto.

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