13/10/2023 às 13h29min - Atualizada em 13/10/2023 às 13h45min

Desembargador diz que "poderia adotar a democracia do Hamas"

O desembargador, Georgenor de Sousa Franco Filho que negou adiamento a gestante coleciona falas polêmicas.

Da redação

Reprodução
O desembargador Georgenor de Sousa Franco Filho, da 4ª turma do TRT da 8ª região, coleciona falas polêmicas. No início desta semana, o magistrado não quis adiar a audiência de uma advogada gestante cujo parto poderia acontecer naquele dia. Na ocasião, ele disse que "gravidez não é doença", e que a advogada poderia ter mandado um substituto para realizar a sustentação.

Em novo episódio, o desembargador pergunta a um advogado se ele quer se manifestar. Antes que o causídico pudesse responder, Georgenor de Sousa Franco Filho o interrompe e diz que "agora ele não vai se manifestar".

Belém: Desembargador diz que 'gravidez não é doença' após advogada faltar em audiência para dar a luz


"Esse tema não cabe sustentação por que é tema decidido pelo STF."

O advogado, então, deixa a tribuna, momento em que o desembargador dispara: "democracia faz parte. Antes a democracia daqui do que a do Hamas, mas se quiser a gente adota a do Hamas também".

Confira o vídeo:

 
Outro momento polêmico aconteceu na terça-feira, 10. Um advogado que está com um problema de saúde solicitou a inversão de dois processos seus. Georgenor de Sousa Franco Filho afirma que nenhum colega iria criar óbice e questiona: "concordam, senhores advogados?"

Uma desembargadora da turma responde que "sim" e é interrompida pelo magistrado: "nós não somos advogados, doutora. A senhora já foi, mas não é mais".

Ao final, afirma que os advogados são todos "da mesma máfia".

Relembre - Ainda nessa semana, noticiamos sobre o desembargador ao dizer que a gestação da advogada Suzane Teixeira, não era um motivo suficiente para adiar uma sustentação oral que seria feita e citou uma fala atribuída a um ex-governador do Pará.

"Gravidez, já dizia Magalhães Barata, que já foi governador do Pará, gravidez não é doença", disse Filho. Em seguida, uma desembargadora respondeu: "Não é uma doença, mas é um direito".

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