21/11/2022 às 17h50min - Atualizada em 21/11/2022 às 17h50min

Paxlovid: Anvisa aprova venda de remédio da Pfizer contra Covid em farmácias

Luciana Carvalho, estagiária sob supervisão do jornalista Yuri Maia.

Jennifer Lorenzini/Reuters
Nesta segunda-feira (21), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a venda do Paxlovid em farmácias do país, indicado para o tratamento da Covid. As informações são do portal G1.

 O remédio consiste em dois medicamentos antivirais em conjunto: o nirmatrelvir e o ritonavir, que quando combinados bloqueiam uma enzima que o vírus da Covid-19 precisa para se replicar no corpo.


De acordo com a agência, o medicamento poderá ser fornecido tanto para farmácias como para hospitais particulares do país. Nas farmácias, é necessária uma prescrição médica (receita). O Paxlovid, porém, estará com bula e rotulagem em português de Portugal e em espanhol.

Ainda segundo a orientação da Anvisa, o remédio deverá ser utilizado somente por adultos e é indicado para o tratamento da Covid naquelas pessoas que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid grave.

Além disso, para que o tratamento seja efetivo, os dois comprimidos devem ser tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante 5 dias.
A Anvisa afirma que aprovação da droga levou em consideração a venda do produto no mercado privado em outros países, com a aprovação de autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá.

A medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país.

A diretora relatora da Anvisa, Meiruze Freitas, destacou também que a vacinação continua sendo a melhor estratégia para evitar a infecção pela doença assim como hospitalizações e mortes, mas lembrou que a venda do medicamento no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento contra a doença.

A Pfizer, porém, deverá priorizar o abastecimento do medicamento no SUS, afirmou a Anvisa. “O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessário, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves", disse.
 

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