Durante a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira, 29, o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, e o ministro Dias Toffoli se desentenderam brevemente sobre o direito à palavra enquanto discutiam a adequação do sistema judiciário de São Paulo ao modelo do Juiz de Garantias. Esse modelo, em vigor desde 2019, prevê a divisão de casos criminais entre dois magistrados: um responsável pela instrução e outro pelo julgamento.
Dias Toffoli, relator do processo em questão, participava da sessão remotamente. Enquanto apresentava seu voto, foi interrompido por Barroso, que buscava esclarecer pontos da fala de Toffoli. Devido ao atraso na transmissão da chamada de Toffoli, os ministros acabaram falando ao mesmo tempo, gerando um pequeno conflito.
Toffoli reagiu, afirmando: “Eu sou o relator, me mantenha a palavra”. Barroso, por sua vez, insistiu: “O presidente está falando”, prosseguindo com seus comentários enquanto Toffoli protestava. Em seguida, a conexão de Toffoli caiu, levando Barroso a fazer uma brincadeira: “Não fui eu”, o que gerou risos na sala.
Fonte : JURINEWS
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